O fenômeno Stranger Things voltou em sua terceira temporada acrescentando novos elementos a sua trama e uma pegada de terror ainda mais envolvente. Mas será que esse novo arco valeu a pena?
Criada pelos irmãos Matt e Ross Duffer, Stranger Things virou uma febre logo em sua primeira temporada, apresentando crianças na década de 80 que se envolvem em uma trama recheada de mistérios e suspense. A segunda temporada mostra as consequências do ocorrido e um perigo ainda maior se aproximando. E chegamos a terceira temporada que acompanha o grupo agora bem mais velho, descobrindo a fase da adolescência e seus dilemas em abandonar as coisas que eles mais gostavam na infância, ao mesmo tempo que a criatura que haviam derrotada, retorna ainda mais forte.
Esse terceiro arco da história funciona muito bem em vários aspectos, introduzindo uma pegada ainda maior de terror a trama, incluindo muito mais gore e violência e ao mesmo tempo dosando o que fez com a série tivesse de mais importante, a amizade entre os protagonistas misturados com seu carisma, que nesse caso não se resume a apenas eles, mas também aos coadjuvantes, que muitas das vezes roubam a cena.
O devorador ataca Billy (Dacre Montgomery) que se torna a maior ameaça para o grupo, em paralelo temos a construção de um shopping, o Starcourt, que massacra negócios familiares e locais e bagunça o tecido social e econômico da região. Onde o mesmo guarda um estranho segredo que passa a ser investigado.
Todos os núcleos funcionam bem separadamente, até o derradeiro momento onde tudo se encaixa e todos precisam se unir para enfrentar a nova ameaça que está vindo para assolar a cidade. Tudo funciona muito bem, e a terceira temporada se torna uma das mais coesas e que te prende mais a atenção para descobrir o que vem até o final.
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