Elas voltaram! Após alguns meses de expectativa, finalmente foi anunciada a 5ª edição do Women Game Jam (WGJ). O evento terá tanto organizações presenciais quanto apresentações online ao redor do globo. E além do WGJ, ocorrerá em conjunto o We Game Jam, que tem como foco pessoas trans e/ou não binárias.
Western Australia, Sydney e Melbourne, todas cidades da Austrália, são os locais sede do WGJ 2021 – já nos demais países, o WGJ será realizado no formato online.
O evento irá ocorrer entre os dias 20 e 22 de agosto, e além da própria game jam, palestras, workshops e painéis já estão sendo disponibilizados online até o dia 19 de agosto, tendo interpretação simultânea em libras.
O foco de ambos projetos é incluir mulheres, pessoas trans e não binárias no setor dos jogos, garantindo a essas pessoas um ambiente acolhedor e seguro, não fazendo distinções entre raça, gênero e credo.
Num comunicado oficial a organização anuncia:
“O convite é para toda mulher e/ou pessoa trans e/ou não binária que queira experimentar o ambiente de criação de jogos pela primeira vez e, também, para as que já estão na indústria e desejam compartilhar conhecimento com mais profissionais e se divertir, crescendo no processo. É o primeiro passo dentro de muitos que virão, para que, juntos, possamos tornar o desenvolvimento de jogos mais humano, profissional e diverso”.
No evento de 2020, houve ao menos 1.000 participantes, o que resultou num total de mais de 100 jogos publicados em 15 países diferentes. Em geral, o evento ocorre num modelo de maratona, que desafia os participantes a criar um jogo, seja em formato digital ou analógico, baseado em um tema secreto.
A edição do WGJ 2021 tem como foco principal a troca de experiências entre os desenvolvedores e a criação de uma comunidade mais unida e engajada, para assim criarem um ecossistema mais acolhedor.
De olho nos clássicos
O segmento dos videogames e jogos eletrônicos conseguiu superar todos os outros setores do entretenimento em 2021, e com uma bela folga. Uma prova simples disso, é que desde o lançamento do PlayStation 5 em novembro do ano passado, a Sony já comercializou mais de 10 milhões de unidades do aparelho.
No Brasil, isso fica ainda mais claro quando observamos a popularidade das plataformas de jogatina online, a exemplo do cassino da verajohn, que desembarcou por aqui há pouco tempo, mas já tem uma legião de usuários fiéis por conta do seu imenso catálogo de jogos e promoções atrativas.
Mas, apesar de todas as novidades da indústria dos games, os jogos clássicos continuam fazendo bastante sucesso, principalmente aquelas cópias que estão lacradas. Nos Estados Unidos, há vários colecionadores que têm investido verdadeiras fortunas na compra de peças colecionáveis, e os itens mais desejados são os cartuchos de jogos clássicos lacrados. Numa entrevista à CNN, o dentista Eric Naierman afirmou ter gasto milhões de dólares em peças de videogames, tendo uma coleção de mais de 300 jogos, que inclui os raros Mario Bros e Gumshoe de 1986, ambos compatíveis com o Nintendo.
Naierman ainda revela que tem um fundo de investimento junto aos seus familiares para adquirir jogos. E a parceria vem dando certo, já que eles têm lucrado vendendo alguns dos games colecionáveis adquiridos nos últimos anos.
“Muitos dos jogos que compramos no início tiveram alta no preço e vendemos. Com isso, investimos em outros que têm características que podem se tornar visadas no futuro”, disse o dentista.
Recentemente, uma cópia lacrada e em perfeito estado de conservação do Super Mario Bros de 1985 foi leiloada por US$ 2 milhões. E com esses valores exorbitantes, Naierman já tem comparado as cópias lacradas com as pinturas clássicas.
“Há 10 vezes mais Picassos no mundo do que ‘Mario Bros’ selados. Então é apenas o mesmo princípio de baixa oferta e alta demanda que eu mantenho. E é por isso que eu acredito que a tendência de alta vai continuar”.
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