A Órfã lançado no ano de 2009, foi um dos grandes lançamentos de terror na época, protagonizado pela atriz Isabelle Fuhrman, que na época tinha apenas 12 anos, mas que impressionou bastante durante os testes ao interpretar uma adulta.
Logicamente que para quem não assistiu a esse primeiro filme, ficará bem confuso, tendo em vista que a grande revelação que acontece é que na verdade, a pequena Esther é uma pessoa que sofre de nanismo, o que fez com que mantivesse a aparência de uma criança durante toda sua vida. Tal fato é inspirado em uma história real, onde Barbora Skrlová, de 33 anos, possuía uma doença glandular que a deixava com aparência de uma adolescente.
Esther na verdade se chama Leena Klammer, e era uma perigosa paciente do hospital conhecido como o Instituto Saarne.
Qual a trama de Órfã 2: A Origem? ( Sem spoilers)
Órfã 2: A Origem, com o título original de First Kill, traz em sua direção William Brent Bell, que é conhecido pelos dois filmes de Boneco do Mal.
Trazendo novamente Isabelle Fuhrman no papel de Leena ou Esther, o primeiro filme se passava no ano de 2009, já essa prequel se passa no ano de 2007.
O filme mostra mais sobre a vida de Leena dentro do Instituto, onde vemos como ela é tratada por todos ao seu redor, uma grande ameaça que não pode de jeito nenhum ser libertada dali. Mas claro, que teremos o momento em que ela conseguirá fugir do local e assim a história avança de forma bem parecida com o primeiro filme.
A família em questão nesse novo filme são os Albrights que adotam Leena. E ai temos a grande explicação para ela assumir o nome de Esther. A partir de agora teremos spoilers sobre alguns desfechos da trama de Órfã 2: A Origem. Mas, apesar de ser inferior ao primeiro filme, essa prequel tem seus bons momentos, mas não se torna tão memorável quanto o longa de 2009.
Spoilers sobre a trama do longa e Explicando o Final
Leena assume a identidade de Esther, ao encontrar em um site de crianças desaparecidas várias informações que fazem com que ela possa se tornar a filha da família Albrights.
Mas o que não poderíamos imaginar era uma grande reviravolta por trás de tudo isso envolvendo essa família: Desde o começo, a mãe interpretada pela atriz Julia Stiles e seu filho, feito pelo ator Matthew Finlan, já sabiam que Leena não era Esther.
A alguns anos, um acidente( que não é explicado de forma detalhada) matou a jovem Esther, com isso, a mãe teve que esconder seu corpo e mentir para a polícia dizendo que ela havia sido sequestrada, para proteger seu filho que poderia ser incriminado pelo ocorrido.
O único da família que não sabe nada é o pai, interpretado por Rossif Sutherland, que volta a ter sua vida mais tranquila ao descobrir que sua pequena Esther estava de volta.
Logicamente, a mãe conversa com Leena para que ela entre na personagem e nunca revelar a verdade sobre tudo isso para o pai. E assim, iriam viver essa grande mentira por muitos anos. Mas assim como vimos no primeiro filme, Esther vai tentar se aproximar do pai e matar o restante não importam as consequências.
O jogo de gato e rato persegue até o momento em que ambos vão começar a tentar se matar. Quando o pai resolve viajar, é o climax para que todas as contas sejam acertadas e possam voltar a viver suas vidas como antes eram.
De volta a casa da família, Esther mata o seu ” irmão” com várias facadas, enquanto a mesma casa começa a pegar fogo( bem parecido com o final do primeiro filme). A mãe chocada ao ver que seu amado filho havia sido totalmente esfaqueado, inicia uma longa luta contra Esther.
Com o fogo se alastrando, as duas fogem para o telhado, onde observam o pai da família retornando após uma ligação da polícia. E ao tentar salvar ambas, a mãe acaba caindo e morrendo. Então chega o momento em que ele descobre em um curto diálogo que aquela não era a sua amada filha Esther, fazendo ele se desequilibrar e cair junto a sua esposa.
Esther então é acolhida após essa tragédia e se decide colocá-la em um orfanato, o que nos leva ao começo do primeiro filme.
Órfã 2: A Origem tenta surpreender com esse plot twist na metade do filme, mas não impacta da mesma forma que o filme de 2009 nos impactou. Mas segue como um bom entretenimento para quem curte um suspense sem muitos compromissos.
Nota: 7,0
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